Naive as you

Not With Haste

Ando pensando muito nessa música dos Mumford and Sons que dá o tom do texto de hoje.

Como a vida passa depressa, ou assim parece.
Como a gente acorda-come-estuda-dorme num ciclo quase sem fim, e mal percebe que está perdendo os dias.
Como o ritmo frenético é aceito e abraçado por (quase) todos como uma verdade universal. "Uma daquelas coisas."
Como mais um mês vai embora e a gente mal se dá conta.

Só queria desacelerar um pouco o ritmo. Toda vez que penso nisso, me comprometo com isso, não consigo.
Aparecem mil tarefas, mil coisas para ocupar a mente, o dia, a semana, o mês, o ano.
E aí, quando eu vejo, o tempo já se foi e eu fiz pouca coisa.

E amei pouco também.

Eu amo muito. Muitas coisas, muitas pessoas, muitos momentos.
Mas também amo pouco. Com pouco tempo, com um beijo ou um abraço apressado, uma desculpa murmurada, um olhar querido, porém distante.

Tudo porque não consigo parar por um período de tempo satisfatório para colocar todo esse amor nas coisas que eu faço e nas pessoas que me cercam.

Escrevo na esperança de guardar esse pensamento, e poder voltar aqui para agarrá-lo com todas as forças quando o tempo me escapar mais uma vez.

Espero.

And I will love with urgency, but not with haste.

I failed to be the light you found in love

Me sinto meio estranha ultimamente.


Como se estivesse tentando agarrar tudo o que vejo pela frente como se minha vida dependesse disso, mas falhando miseravelmente. É provável que esse sentimento seja efeito do acúmulo de tarefas, trabalhos etc que a faculdade e um curso extra que estou fazendo estão me dando. Não sei dizer, só sei que sinto como se 24h não fossem suficientes, e que (quase) nada do que eu faço está do meu agrado.

É meio esquisito, na verdade. Eu queria ter mais tempo, mas também queria poder dormir mais. Enfim. (Estou me perdendo nesse texto).

A coisa que mais está me incomodando é algo que mencionei num post passado. Eu queria muito poder sentar e escrever sobre o "The Burgh Island EP", mas não me sinto capaz. Não sei se consigo botar pra fora o que eu interpreto desse disco. Por mais que eu queira.
E isso me deixa triste, porque antes eu tinha tempo.

E agora o tempo tá me deixando.

Overjoyed

"Oh I feel overjoyed
When you listen to my words"


Ultimamente eu tenho estado viciadinha em Bastille (a banda). Tava ouvindo "Overjoyed" agorinha e me vieram mil ideias de textos na cabeça.

Para falar a verdade, eu sempre escrevi. Comecei com diários, passei pra fanfics de Harry Potter e bandas (quase todas de cunho sexual because I can't help myself) e depois contos aleatórios sobre meninas drogadas que queriam amar os melhores amigos (todas eram alter-egos; acho que quando eu tinha 14 anos tudo que eu mais queria era ser a Lolita Pille - isso prova o quão besta eu era).

Fracassei nessa vida. Por mais que minhas amigas dissessem que eu escrevia lindamente e com detalhes ricos, eu não consigo escrever algo que não seja baseado em uma música/filme/livro. Nem sei se isso é normal ou não, porém todas as vezes que escuto/leio/vejo algo bonito e inspirador um texto aparece na minha mente. Toma forma, mas eu não o escrevo. Sei lá porque, às vezes acho que perdi o tesão, às vezes acho que é só preguiça mesmo.

Tenho uma lista do app de Notas do meu iPod só com ideias de textos. Por exemplo, eu queria muito escrever um conto baseado no EP "The Burgh Island", do Ben Howard. Ele já está formado na minha mente, só precisa ser lapidado. Também queria escrever um romance baseado nos meus anos de fake, mas é difícil lembrar certas coisas (doloroso, na verdade), por isso não sei se sou capaz.

Quem sabe, né.

Quem sabe um dia alguém se sinta extasiado por ler as minhas tolas palavras. :)

Under a Paper Moon

"Because real life just isn't right, let's fabricate".


So. I've been to Europe.

It was fucking incredible, it really did seem a different world. Apparently everybody is prettier, nicer, happier. And I felt that we were too. I can't explain how badly it felt to come back to Brazil, because for this one time in my life I felt like I belonged somewhere.

My boyf and I are intending to live in England in a few years. We thought we'd be messed up once we were "home" again, but in fact what this trip has shown us is that it's possible. It's possible for us to follow our dreams, but only if we chase it whilst in here. We're going to study and work harder than ever. I just can't be here any longer. It's like I can't even breath correctly (and yes, you're gonna tell me I'm overreacting, but I don't care).

The second my feet hit the ground in London, I belonged.

It was like I had lived there forever. Those were real happy days, and I will be coming back for more.

Just wait and see.

Beauty's Running Wild

Semana passada, eu estava agonizando de dor na cadeira do dentista.

Eu sei, eu sei. A culpa é toda minha porque não escovo os dentes direito, porque esqueço de voltar para fazer o check-up, porque não uso fio dental o tempo inteiro. Mas você vai concordar comigo quando eu digo que não queria saber de nada disso, só queria que aquela dor dos infernos fosse embora!

E ela foi. Ah, as maravilhas de uma anestesia. Mesmo assim, eu não estava tendo um bom dia. Fiquei pensando que passaria o resto do dia enrolada num cobertor, reclamando sobre a vida e esperando a dor ir embora de vez. Mas eu estava errada.

O dentista tirou uma radiografia do meu dente. E, enquanto eu estava lá, pensando em como seria o resto da minha tarde e resmungando mentalmente, ele vira para mim e fala:

- Seu dente é LINDO, você sabia? As três raízes dele tem um formato perfeito. Muito bonito mesmo!

E sorriu. E eu sorri também. E de repente, o dia ficou melhor.

Beleza é realmente um conceito bem diverso, não?

Here We Go

Então.

Ando meio que com uma vontade de transformar esse bloguito num diário, uma coisa bem dia-a-dia "hoje eu tropecei numa pedra e xinguei muito a vida" hahaha.

Fiquei pensando que, como ninguém lê esse blog, e é super mais fácil pra mim escrever no computador (por motivos de: passo o dia todo por aqui por causa do estágio) do que em um caderno, seria uma boa ideia. Também tem o fato de que eu estou lendo o blog Dri Everywhere de trás pra frente, e fiquei bem inspirada pelos posts estilo diário que ela faz.

Não que eu seja arrogante ao ponto de achar que a minha vida é über interessante, mas, como ninguém tá lendo mesmo, vai servir como uma válvula de escape. O fato de que eu tenho outro blog em que falo sobre mulherzices e afins, mas não vejo como um espaço para escrever textos comuns também me inspirou.

So.. here we go.

Vamos ver no que isso vai dar.

Something

Ultimamente eu ando meio com vontade de tudo e nada.

Vontade de passar o dia na cama.
Vontade de passar o dia na rua.

Vontade de dormir 20h seguidas.
Vontade de sair e só voltar 2 dias depois.

Cheguei naquele ponto da faculdade (da vida?) que tudo que eu mais quero é sair de lá, apesar de amar o curso, as pessoas, o prédio. É só que eu fico naquela ânsia de "kd quando vai começar a vida plmdds", mas no fundo eu sei que a vida já começou pra mim há 19 anos. Quero fazer meus cursos de especialização (oi, a louca que tá na metade do curso e já planeja os outros), quero viver em outro país, quero conhecer gente nova, quero sentir frio e rir à toa num dia ensolarado.

Ok, eu faço muitas coisas por aqui. Bastante, até. Mas sabe como é o ser humano, nunca está contente com porcaria nenhuma hahaha.

Também pode ser o fato de que vou viajar com o boyf em um mês (vamos mochilar na Europa por 20 dias) e eu já estou sofrendo antecipadamente com a volta pra casa. Sim, minha gente, o babado tá nesse nível.

Tô inquieta. Tô calma. Tô viva.

Até mais.

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